Sou caipira, sou da roça, sou um filho do sertão
Tinha casa simplesinha, nunca vi televisão
Tinha um fogão de lenha, e a luz de lampião
Não trocava aquela vida, por nenhum dinheiro não
Fui um amante da natureza, e das riquezas do meu sertão
O monjolo, abateu, no compasso musical
Sempre vem de manhãzinha, ia lá pro pantanal
Ver o lindo despertar, da aurora magistral
Era um quadro deslumbrante, um presente angelical
Fui um amante da natureza, e das riquezas do meu sertão
O progresso da cidade, veio pra me expulsar
Vi a casa demolida, e o pantanal secar
A aurora se escondeu, na poluição do ar
Se calou o monjo
Linho, nunca mais vai ressoar
Tornei me um órgão da natureza
E das riquezas do meu sertão
Tornei me um órgão da natureza
E das riquezas do meu sertão