O mundo na ponta dos dedos
Mas submissos a tantos medos
Aceitamos todas essas migalhas
Nos entregamos à correnteza
Aceitamos cada falsa certeza
Convictos como navalha
A morte ronda as salas de espera
Há algo de vil na paciência
Soterrados por glória e carros
Sufocados: Elogios e escarros
Modernos até a medula
Fazemos trilhas por entre o lixo
Tropeçando em cada capricho
Que nos afaga e estrangula
A morte ronda as salas de espera
Há algo de vil na paciência
Nada podemos contra essa fera
Condenados à impermanência
A morte ronda as salas de espera
Há algo de vil na paciência
Nada podemos contra essa fera
Condenados à impermanência
A morte ronda as salas de espera
Há algo de vil na paciência