Subsistiu um tempo
Que cada detalhe tinha minha afeição
Já houve um tempo
Que não existia motivos para os odiar
Mas
Esse tempo se apagou
E não vai mais voltar
Em meio as chamas
Uma conclusão a mim chegou
Ah Humanidade desse mundo
Vivendo por sua
Ignorância irritante
Desprezando a própria razão
Me digam por que então
Acusaram em vão
O motivo que me fazia tolerar vocês?
O ser do seu imaginável
Agora eu serei
De fingir ser humano
Eu cansei
Então por toda Walaquia
Não haverá mais felicidades
Só haverão noites de sangue
Tudo reflete meu real semblante
Eu vejo um brilho no seu rosto
Quanta audácia a me desafiar
Então tentem de novo
Todos falharam de novo
Ao meu retorno
Após um ano se recusaram a me escutar
E a minha única ordem foi para que
Abondem essa terra esqueçam que já foi seu lar
Apaguem todas as marcas que ja deixaram aqui
E veja o que fizeram
Se colocaram a me ignorar
Vocês comemoraram
Nunca irei os perdoar
Então todo o céu se fechará
Gotas carmesim dele virá
Se você não percebeu
Seu perdão com Lisa morreu
Ainda dizem que o monstro sou eu
Sua raça não obedeceu
Então por toda essa dor
Da qual riram
E a minha humanidade queimou
As suas correntes ainda não me atingem
Meu filho não entende tamanha angústia
Sua mãe foi queimada, morta, injustiçada
E ainda se dispõe a entrar na luta
Você é igual a ela rapaz
O seu lado humano fala alto demais
Eu cheguei a um ponto sem voltas, meu filho, meu povo, mas tudo
Por amor, tudo, por rancor, e ainda me chamam de nefasto?
Nosferatus... Nosferatus
Humanos que mentem na casa de Deus
Nunca encostem no que é meu
Ou eu empalo os seus
Saibam que por toda Walaquia
Não haverá mais Felicidades
Só haverão Noites de sangue
Tudo reflete meu real Semblante
Eu vejo o brilho no seu rosto
Quanta audácia a me desafiar
Então tentem de novo
Todos falharam de novo
Ao meu retorno