Nos caminhos onde o vento sopra
E o acaso desenha a direção
Será que é alma ou mera sorte?
Ou só o eco de uma intuição?
Cada escolha, um risco, um passo
Um olhar que muda um traço
Entre o destino e a incerteza
Qual verdade me conduz?
Alma, sorte ou coincidência?
Quem desenha essa existência?
Entre estrelas e despedidas
A vida dança sem certeza
Já vi sombras virarem abrigo
E o improvável se revelar
Se é o tempo ou só um enigma
Quem ousaria desvendar?
Se tudo é acaso, então por que sinto?
Se é só sorte, por que há sentido?
Se é alma, por que me perco?
Se é destino, quem o escreveu?
Alma, sorte ou coincidência?
Quem desenha essa existência?
Entre estrelas e despedidas
A vida dança sem certeza
Já vi sombra a virarem abrigo
E o improvável de resistência
Entre estrelas de despedidas
A vida dança sem certeza
Já vi sombras virarem abrigo
E o improvável se revelar
Se é o tempo ou só um enigmar
Que dança e repulsa