Era uma vez uma menina, que morava na casa amarela
Toda tranquila, de frente pro mar
E aquela imensidão, toda pra ela
E batia quatro horas da tarde, ela ia de encontro aquele mar azul
Levando a sua prancha com a quilha rachada
E a pele arrepiada com os ventos do sul
Eu de longe observo aquela pintura, sozinho com meu violão
Escrevo canções que me farão lembrar, dela e do mar, bonita paixão
Ela é linda
Ela é maravilhosa
Não consigo entender
E esse Sol, que combina com a sua casa
Que me inspira e me faz pensar em você
Eu nunca sentirei o calor do seu beijo
Nem nunca saberei seu nome
Será sempre a menina da casa amarela
E por amor a alma se consome
Deve ser uma honra pra Iemanjá
Sentir o arrepio da pele dessa mulher
E poder sentir seu corpo nadando em seu mar
O mar combina com você, ô moça da casa amarela
Que coisa bonita sentada na prancha
Olhando pras ondas, sempre a espera
Ela pega a onda, seus cabelos ao vento
Sua intimidade, com a onda, com a prancha
Fazendo tudo ser sentimento
Então (oh, oh, oh)
E deu a hora, já tá ficando tarde pra surfar
Recolhe as suas coisas e começa a caminhar
Em direção a casa amarela, que tá sempre a espera
Olhando o Sol se pôr e tentando não chorar
A prancha vem debaixo do seu braço
O cabelo com um pouco de areia
Casa amarela iluminada pelo Sol
E a paixão dessa menina pelo mar se incendeia
(Oh, oh, oh, não, não, não, não)
E esse Sol, que combina com a sua casa
Que me inspira e me faz pensar em você
Eu nunca sentirei o calor do seu beijo
Nem nunca saberei seu nome
Será sempre a menina da casa amarela
E por amor a alma se consome
E eu me apaixono de longe (oh, oh, oh)
E eu me apaixono de longe
Eu me apaixono de longe