Viro canto
Faço uma prece
Não tenho pressa
Eu quero festa
Visto o manto
Mas largo o santo
Se é desumano
Não me interessa
Já fui o troco, mas não me troco
Não me vendo ao mecenas
Se minha arte veio de Marte
Sou eu quem ri e aceno
Essa doutrina te azucrina
Se não confunde, aliena
Ao seu veneno, não me condeno
Dispenso trato obsceno
Não vale a pena encher a cara se a cara não vale a pena
Não vale o terço da novena se o terço já saiu de cena
Vale não, vale não, vale não, vale não
Vale não, vale não, vale não, vale não
Vale não, vale não, vale não, vale não
Vale não, vale não, vale não, vale não
A minha calma ressalta o brilho de uma alma plena
Não me contrato ao estrago do gladiador na arena
Já fui o troco, mas não me troco
Não me vendo ao mecenas
Se minha arte veio de Marte
Sou eu quem ri e aceno
Esta doutrina te azucrina
Se não confunde, aliena
Ao seu veneno, não me condeno
Dispenso trato obsceno
Não vale a pena encher a cara o cara não vale a pena
Não vale o terço da novena se o terço já saiu de cena
Vale não, vale não, vale não, vale não
Vale não, vale não, vale não, vale não
Vale não, vale não, vale não, vale não
Vale não, vale não, vale não, vale não