A Solitude se tornou a paz que não cessa
De uma Polímata movida por mil ideias
Num universo imenso, sou poeira que dança
Solilóquio em ventos de abundância
Em um mundo que eu sei não conhece
10 por cento do que é, isso me entristece
Na rachadura fria do asfalto cinzento
Um girassol insistente nasce gritando
Jardim amarelo, se cria onde for
Amarelo transborda resistência em cor
Linha tênue entre solidão e solitude
Mostra ao mundo o que é ter atitude!
Olho o céu e vejo minha pequenez
A grandeza me cala e causa embriaguez
Detalhes, simplicidade, conexão
É deserto o lugar sentido com o coração
E mesmo quando tudo parecer ruir
O amarelo me lembra que posso resistir
Na fissura singela do concreto gelado
Surge vida onde só havia fardo
Jardim amarelo, se cria onde for
Amarelo transborda resistência em cor
Linha tênue entre solidão e solitude
Mostra ao mundo o que é ter atitude!
Sou solilóquio, no mundo que crio
No caos do universo, escuto suspiros
Do Sol que prova de que não estamos sós
E de um girassol falando mais que mil vozes
Mostra ao mundo o que é ter atitude!