Às vezes no céu declaramos a si
Que somos mudos, que amamos os surdos
Viver sem enxergar a si impedes
De mudar o mundo
E ser enganado por tudo
Às vezes assim, vale a pena ler
Uma história que nunca acaba
Faria outra vez aquilo
Pelas noites de Lua cheia, cheias
Vem aqui em casa
Tomar um pouco de chá de alma
Nas manhãs de sábado
Que são tão cheias de calma
Às vezes não sei se sou
Um caçador de pipas ou de solidão
Guardar um pouco de si
Te livra de tolas paixões
Sabendo sem querer que
Podemos escolher o inevitável do absurdo
Um abismo de ilusões, canções que podemos nos perder
Pelo anos que ainda nos penduram
Me conta algo que
A noite possa sonhar
Até mais
Somos seres que acreditamos
Nas vitórias da vida
Deixa pra lá, viveremos sem traços
Definidos e alguns poucos finitos
Não sei se escolho o amor ou a revolução
Preciso pensar em mim e cuidar de minhas mãos
Sabendo sem querer que
Podemos escolher o inevitável do absurdo
Um abismo de ilusões, canções que podemos nos perder
Pelo anos que ainda nos penduram
Me canta algo que
A noite possa cantarolá
Agora vou me levantar e contar as horas, sem demora
Vou abrir a janela e pensar no agora e no amanhã