CAmG7
A negritude trazia a marca da escravidão
DmGC
Quem tinha a pele polianga vivia na escuridão
FG7CG7
Desgarrado e acorrentado, sem ter direto a razão
CG7E/G#Am
Castrado de seus direitos não tinha casta nem grei
GmC7F
Nos idos de trinta e cinco, quando o caudilho era o rei
F#°CAmDmG7C
E o branco determinava, fazia e ditava a lei
F#°CAmDmG7C
E o branco determinava, fazia e ditava a lei
CmAbBb
Apesar de racional, vivia o negro na encerra
G7Cm
E adagas furavam palas, ensangüentando esta terra
FmCmG7CC7
Da solidão das senzalas tiraram o negro pra guerra
FG7CC7
Peleia, negro, peleia pela tua independência
FG7C
Semeia, negro, semeia teus direitos na querência
FG7CC7
Peleia, negro, peleia pela tua independência
FG7C
Semeia, negro, semeia teus direitos na querência
( G7 )
CG7
Deixar o trabalho escravo, seguir destino campeiro
DmG7C
As promessas de igualdade aos filhos no cativeiro
FG7CG7
E buscando liberdade o negro se fez guerreiro
CG7E/G#Am
O tempo nas suas andanças viajou nas asas do vento
GmC7F
Fez-se a paz, voltou a confiança, renovaram pensamentos
F#°CAmDmG7C
A razão venceu a lança e apagou ressentimentos
F#°CAmDmG7C
A razão venceu a lança e apagou ressentimentos
CmAbBb
Veio a lei afonso arinos cultivando outras verdades
G7Cm
Trouxe a semente do amor para uma safra de igualdade
FmCmGC
Porque o amor não tem cor, sem cor é a fraternidade
FG7C
Peleia, negro, peleia com as armas da inteligência
FG7FCC7
Semeia, negro, semeia teus direitos na querência
FG7CC7
Peleia, negro, peleia pela tua independência
FG7C
Semeia, negro, semeia teus direitos na querência
FG7CC7
Peleia, negro, peleia pela tua independência
FG7FFmC
Semeia, negro, semeia teus direitos na querência