O Que Será (À Flor da Terra)

Simone

O Que Será (À Flor da Terra)

E todos os meu nervos estão a rogar
E todos os meus órgãos estão a clamar
E uma aflição medonha me faz implorar
O que não tem vergonha, nem nunca terá
O que não tem governo, nem nunca terá
O que não tem juízo

O que será que lhe dá
O que será meu nego, será que lhe dá
Que não lhe dá sossego, será que lhe dá
Será que o meu chamego quer me judiar
Será que isso são horas dele vadiar
Será que passa fora o resto da dia
Será que foi-se embora em má companhia
Será que essa criança quer me agoniar
Será que não se cansa de desafiar
O que não tem descanso, nem nunca terá
O que não tem cansaço, nem nunca terá
O que não tem limite

O que será que será
Que dá dentro da gente, que não devia
Que desacata a gente, que é revelia
Que é feito uma aguardente que não sacia
Que é feito estar doente de um folia
Que nem dez mandamentos vão conciliar
Nem todos os unguentos vão aliviar
Nem todos os quebrantos, toda alquimia
Que nem todos os santos, será que será
O que não tem governo, nem nunca terá
O que não tem vergonha, nem nunca terá
O que não tem juízo

Y todos mis nervios están rogando
Y todos mis órganos están llorando
Y una aflicción horrible me hace suplicar
Lo que no tiene vergüenza, ni nunca tendrá
Lo que no tiene gobierno, ni nunca tendrá
Lo que no tiene sentido

Oh qué te dará
Que será querida, que te darà
Que no te da paz, que te dará
Será que mi abrazo quiere soltar
Será su momento de vagabundear
Será que pasa fuera el resto del día
¿Será que se fue en mala compañía?
Será que esa criatura me quiere atormentar
¿Será que no se cansa de desafiar
Lo que no tiene descanso, ni nunca tendrá
Lo que no tiene cansancio, ni nunca tendrá
Lo que no tiene límite

Oh qué será qué será
Que da dentro de la gente, que no deberia
Que desafía a la gente, que se revela
Que es como un brandy que no sacia
Que es como estar enfermo por una fiesta
Que ni diez mandamientos conciliarán
Ni todos los ungüentos aliviarán
Ni todos los quebrantos, toda la alquimia
Ni todos los santos, será qué será
Lo que no tiene gobierno, ni nunca tendrá
Lo que no tiene vergüenza, ni nunca tendrá
Lo que no tiene sentido