Você mesmo disse pra mim
Que tudo ia melhorar
E as flores que você plantou
Tomaram chuva e raio, mas nada murchou
Me vejo sem tempo
Ampulheta parada, mas areia em movimento
A esperança que eu tinha desapareceu com o vento
A sorte que eu tinha era o que me fez desatento
Sem forças pra chorar, porque eu gastei me odiando
Eu duvido muito que você me odeie tanto quanto
Sinto meu corpo doendo, mas o motivo eu não entendo
O problema eu tô vendo, só não quero admitir que sou eu
Eu sei, e sei que só eu sei que doeu
E que é difícil aceitar que o que é bom acaba rápido
E talvez seja bom pra mim, mas não sei sobre o outro lado
Por isso mantive que eu não gosto de pensar no passado
Mais um janeiro começa de novo
Eu vejo os amigos, reúno o povo
E o meu desejo, não tive essa sorte
Talvez nossa dança perdeu o seu norte
Você mesmo disse pra mim
Que tudo ia melhorar
E as flores que você plantou
Tomaram chuva e raio, mas nada murchou
Eu me culpo mesmo depois de todo esse tempo
Quero seguir em frente, mas fico com esse lamento
Eu queria muito encarar com um sorriso
Eu persigo o meu erro mesmo não ganhando com isso
Sem forças pra chorar, porque eu gastei me odiando
Eu duvido muito que você me odeie tanto quanto
Sinto meu corpo doendo, mas o motivo eu não entendo
Eu sei, e sei que só eu sei que doeu
E que é difícil aceitar que o que é bom acaba rápido
E talvez seja bom pra mim, mas não sei sobre o outro lado
E então
Mais um janeiro começa de novo
Eu vejo os amigos, reúno o povo
E o meu desejo, não tive essa sorte
Talvez nossa dança perdeu o seu norte
Flores de outra estação
Não vão florescer no verão
E as tulipas no campo florido
Te pedem pra vir sozinho
Seu abraço é tão acolhedor
Me sinto leve, igual [?] recolhe minha dor
Tentei me segurar, mas meu corpo cedeu
Difícil admitir que o problema sou eu