Você não molda e nem forma
Da vida eu espero um preço alto
Da vida eu estudo o movimento em falso
De coração, não fique lá em meu
Meu caminho, não fique lá em meu
Se viu-os, onde estão?
Se olharam tanto, era um certo entre mil
Eu quero a vida que eu não levo em verso
Em delfinópolis, lhes disse o padre
Construa a sua na pedra
E assim, desde então, nós esquecemos
Do que tínhamos pela frente
Em delfinópolis, disse o padre
Construa a sua na pedra, levanta, vai nos degraus
Oh, serrote, escola nos dentes da
Escada sendo assegurada, não quero
Que cubra meu sangue com as rédeas que
Me guiaram tão bem, e agora, quem vos salva?
Quem nos salva? Ah, vem quem vem, enche a cova
É ruim ir, um junto, ah, vem quem tem um chá
Queimando um bom boldo, docinho
Entretendo, truco e bebendo
Bebendo, truco, entretendo
Cavando, ah, não, ar te faltar
Só no caixão, com pás e a tradição
Convite e flor na mão
Bom andando, eu te conto, que lá
Vivemos quase sempre tontos
Tu sairás e dirás que é mesmo
Não corra, das vidas eu estudo o
Movimento em falso
Há arte onde for, arte onde há
Se lá eu ir, estão os truques
Chale é o barraco inflado
Em arte é um fim, dar arte é outono
E tento ar, está grato e chora
E assim, desde winston
Nos esquecemos de dunkirk