Sob o mar de estrelas, eu encontro meu lar
Onde o gado bérra, o cavalo vai pular
De camisa xadrez e com o chapéu na mão
Eu vou montar, sem medo de cair no chão
No lombo do boi, eu era poeta
Escrevendo a vida, segurando a corda
Se manter firme, era minha meta
Eu vou dormir, quando o povo acorda
Eu fui cowboy, eu fui vaqueiro
Não tirava o laço do mão
Rodei por esse mundo inteiro
Ganhando a vida como peão
O boi mais bandido
Eu já domei
Wiskey com gelo
Eu sempre tomei
E a prenda mais bonita
Eu já namorei
O rodeio vivia no meu coração
Laçar o gado era minha paixão
Era liberdade, motivação
Com o lombo ardido no calor do sertão
Eu vivia na noite, esperando amanhecer
O lado bom da vida, eu pude conhecer
Eu fui o rei do mundo, berrante anunciava
As minhas façanhas o povo admirava
Eu fui cowboy, eu fui vaqueiro
Não tirava o laço do mão
Rodei por esse mundo inteiro
Ganhando a vida como peão
O boi mais bandido
Eu já domei
Wiskey com gelo
Eu sempre tomei
E a prenda mais bonita
Eu já namorei
Mas um dia o boi escorregou
Eu caí de cima, ele se zangou
E na ponta do chifre
Ele se vingou
Depois daquele dia
O berrante não tocou
A minha poesia
Se silenciou
E o cowboy vaqueiro
Esse mundo deixou
O mundo inteiro
Não acreditou
Ficou o laço, também o chapéu
Ficou a espora e a calça de couro
Agora vai ter rodeio no céu
Eu fui escalado pra montar no touro
Eu fui cowboy, eu fui vaqueiro
Não tirava o laço do mão
Rodei por esse mundo inteiro
Ganhando a vida como peão
O boi mais bandido
Eu já domei
Wiskey com gelo
Eu sempre tomei
E a prenda mais bonita
Eu já namorei