Olho pro teto, respiro devagar
Mas minha mente não quer me escutar
Mil pensamentos correm sem direção
E o peito aperta sem explicação

O mundo lá fora parece correr
Enquanto aqui dentro eu só tento entender
Por que tudo pesa, por que tudo dói?
Se eu gritar agora, será que alguém me ouve?

Gritos na mente, ecos no ar
Mas ninguém aparece pra me ajudar
Eu luto sozinho, ninguém quer saber
Será que um dia isso vai se resolver?

Gritos de ansiedade cortam o céu
Mas o silêncio responde, frio como o véu
Eu corro, eu grito, eu tento escapar
Mas minha própria mente só quer me trancar

Cada mensagem azul sem resposta
Cada abraço negado que vira aposta
Tá tudo bem, é só o que dizem
Mas dentro do peito, só marcas invisíveis

Eu vejo sorrisos, mas não sinto a luz
O medo me prende, a alma sem fluxo
Coração acelerado, suor na mão
Eu luto contra mim na escuridão

Se eu desaparecer, alguém vai notar?
Se eu pedir ajuda, vão me escutar?
Eu sou mais um na multidão que se afoga
E o mundo só segue, sem nem dar as costas

Gritos de ansiedade cortam o céu
Mas o silêncio responde, frio como o véu
Eu corro, eu grito, eu tento escapar
Mas minha própria mente só quer me trancar

Talvez amanhã eu consiga mudar
Talvez o tempo me ajude a curar
Ou talvez eu só aprenda a conviver
Com essa porra de ansiedade que não quer ceder