Eu temo o dia em que a tecnologia
Vai ultrapassar a interatividade humana
O mundo terá uma geração de idiotas
Senta-se à mesa sem nem perceber
O tempo que escorre pelos seus dedos
O clique da sua vida, a tela do saber
E a mente imersa já não satisfaz
Janelas que se abrem, sem pedir licença
Promessas vazias de amor e de saber
Falsas notícias gritam todo o ódio
De um povo que não sabe o que dizer
A vida em pixels, a alma no escuro
Nossos olhos brilham, mas o mundo é impuro
Ficamos na sua tela, mas nós nos escondemos
A solidão é escutada, mas ninguém percebe
A dor é disfarçada em palavras que te nos ferem
Saia de trás do seu teclado e vamos ver quem é valente
Janelas que se abrem, sem pedir licença
Promessas vazias de amor e de saber
Falsas notícias gritam todo o ódio
De um povo que não sabe o que dizer
A vida em pixels, a alma no escuro
Nossos olhos brilham, mas o mundo é impuro