Olho em volta, nada vem
O vazio é meu refém
Tanto faço, mas por quê?
Sempre igual, não vai crescer
Caminhei, tentei subir
Mas o chão vem me impedir
Tudo volta para o lugar
Nada novo para esperar
Se eu parar, quem vai notar?
Se eu cair, quem vai chamar?
O peso é grande, o chão me atrai
E está dor nunca se vai
Se há saída, eu não vi
As promessas já perdi
Irei um dia encontrar
Um motivo para sonhar
Mas é normal, mas eu insisto, insisto
Mas é normal, mas eu insisto, mas eu resisto