Já vi de tudo nesse mundo de meu Deus
Correndo léguas em viagens solitário
Vendo o cenário de tristeza dos plebeus
Fazendo verso surreal do imaginário
Pra humanidade a ganância é um tempero
Pouca farinha
Quero meu pirão primeiro
Diz o egotista
Mateus, primeiro os meus
A fome cresce
Cai o ensino nos liceus
Ninguém liga o desespero de um pai
Entre matar ou tirar a própria vida
Virar manchete é a sina que lhe cai
Por desamor nessa guerra fratricida
O afogado não escolhe
Barreira pra se agarrar
Cuidado, o tempo é traiçoeiro
Quem tá na boa
Ligeiro, pode a conta pagar