Tem um aperto no meu peito
Mas ele não é só meu
Tem um aperto no meu peito
Que já me preencheu
Esse aperto que não é meu
É seu e é nosso
É sobre onde chegar e saber se eu posso
É sobre onde chegar, o que será? Caminhar
Mesmo ainda sem saber onde o futuro vai dar!
Choro em silêncios que ninguém vê
Prisioneiro de eu mesmo, sem porquê
No abismo do próprio ser
Luto constantemente, ser desaparecer
Meu peito apertado, cheio de questões
O que vai rolar agora?
Amanhã?
E então?
Nenhuma fumaça que fiz conseguiu esvaziar e
Nem em outras dimensões conseguir encontrar
Mesmo em sonho tá difícil acalmar, aquietar
Respirar, sentir a brisa e deixar a roda girar
Como então encontrar e o aperto passar?
Essa é mais uma resposta que anseio encontrar!