Te tiro pra dançar
¡Hola!, ¿Qué tal?
Vamos pra orla surfar
Me chama de vida e eu te mostro que a vida
É mais simples do que simplesmente cantar
Então vem a bordo, vestido bordô
Uma taça de vinho, o céu, passarinhos cantando
O mel da sua boca é inefável
Sempre me transbordo
É inigualável ao poder da ação
Me sinto na capela sistina
Assistindo a pintura de Adão
Me sento na nona fileira e de fone observo essa multidão
Fiz outro refrão, mas quando a terra se repartir em dois
Cê vai segurar ou soltar minha mão?
Me da condição, sem ter condução
Procuro o segredo dos astros
Encontrando o mesmo na constelação
Qual a equação?
Sabendo que tudo é possível apenas se feito com o coração
Fato ou ficção?
Selene se esconde de Apolo aguardando a volta de Apollyon
E quão sem sentido é a razão?
Eu crio universos usando apenas imaginação
Nos vemos no fim do universo
Ou depois desse verso acabar?
Me visto do avesso, é o inverso
Da vista que vejo pelo celular
No escuro que sobra do espaço disperso
As estrelas irão descansar
Se o tudo for nada e o nada, imerso
Seremos faíscas tentando ficar
Te beijo no fim do universo?
Ou depois que esse verso acabar?
Te trouxe os retalhos de versos
Que na minha gaveta eu costumo guardar
Te escrevo um álbum complexo
Mas peço que tente escutar
É o gesto mais genuíno
Das coisas que eu não consigo falar
Me encontro no mundo dos sonhos
Morpheu o que quer me mostrar?
As vezes me sinto igual atlas
Segurando o céu pra ele não desabar
A cópia da cópia da cópia da lista
As vezes sou original, e as vezes roubo como artista
Hasta la vista
Te vejo no feed do insta
Ou na roda gigante que é a vida?
Poeta lunático onírico escrevendo letras de forma holística
Apenas mais um passageiro que entrou de penetra
E parou na tua vida
O som do silêncio me inspira
E antes do Sol se apagar te mostro o mundo em meu ponto de vista
Nos vemos no fim do universo
Ou depois desse verso acabar!
Me visto do avesso, é o inverso
Da vista que vejo pelo celular
No escuro que sobra do espaço disperso
As estrelas irão descansar
Se o tudo for nada e o nada, imerso
Seremos faíscas tentando ficar