Livre da insanidade que assombra os banhos
Livre dos textos escritos para um fantasma
Ilusória fissura por um inexistente ser
De uma hora pra outra
Como num primeiro encontro
Ódio que mata a dor
Mas prossegue a importância
Na mesma moeda de indiferença
Eu deixo livre a ignorância do seu ser
Buscando a paz pessoal
Arruinando mentes por aí
Mas a culpa é de quem sente
Seu egoísmo não salva o mundo
Não salva a si mesmo
Ah, ah ah
Não será compreendido se não compreender
Então fique na sua desordem fatal
Doentes sem se entender
A loucura está no meu subconsciente
Que aparece a cada lembrança que crio
E destrói meus planos de paz
Destrói a empatia e ressalta hipocrisia
Fissura insana por uma criatura ausente
Rainha da minha mente, eu
Deixo livre ser impossível
De amar e sentir amor
Só mais um, um sem clamor
Mais um que não merece o meu amor
Ah, ah ah