Intro: Gm Dm Gm A7 Dm D7 Gm Dm A7 Dm
Dm A7 Dm
Cernes de mangueira velha, cedro angico e timbó
A7 Dm
Guardam timbres de pechadas marcas de cascos entre os nós
D7 Gm Dm
As tropas foram passando, da história só resta o pó
A7 Gm F7 A7 Dm
Lembranças que vão morrendo com o tempo se escondendo no tronco dos cafundó
A# A7 Dm
O machado vai cortando grapia ipê jacarandá
A7 Dm
O breto feito de louro e a manga de cambara
D7 Gm Dm
Da liberdade do mato tiradas para o serviço
A7 Gm F7 A7 Dm
Foram Cruzando o campo a fora uma a uma cada tora pela cincha dum petiço
A# A7 Dm
Cabriúva falquejada pra se fazer um portão
A7 Dm
No vai e vem do cerrote guajuvira pra o moerao
D7 Gm Dm
Listao de puro pau-ferro que nunca mais apodrece
A7 Gm F7
E um por de sol de fornteira no destapar das arueras
A7 Dm
Que a mangueira lhe oferece
A7 Dm
Um socador bem pesado feito de guapuruvú
A7 Dm
Escolhido com capricho no mato do xingucú
D7 Gm Dm
Palanques de doze palmos socado a braço gaúcho
A7 Gm F7 A7 Dm
Feito os homens desse chão são cernes da tradição que guentam firme o repuxo