Bitch, eu sou bonita como uma kriptonita
Nunca sou a escolhida, como sempre excluída
Nunca fui e nem vou ser apresentada pra família
Do jeito que vim ao mundo, vou sair dele sozinha
Namorar? (Ah) eu nunca fui pra um jantar
Mas convite pro motel, nos dedos eu não consigo contar
Sou vista e lembrada apenas pra dar o prazer
E ainda dizem que apertei o botão de escolher
Já cansei de sofrer, em quem sempre sonhei ser
Exaustivo é todo dia, lutar pra sobreviver
Forte e resistente, sou como uma Honda
Só vai ser macho, se segurar como eu seguro a onda
Parecida com uma zircônia
Brilho forte, não me toque, tenho uma anaconda
No meu conto, não tem sapo, mas sou a princesa
Como disse: Vou de plebeia, rainha à duquesa
Como uma camponesa, gosto de brincar na tirolesa
Mas ao descer na estação, nem sempre saio ilesa
Não ser desejada é ruim, mas também é um alívio
Trans é morta com um tiro pelo seu marido