A saudade chega devagarinho
Ela vem bem de mansinho
Sem muito me perguntar
Ela não bate na porta
Ela sequer se importa
Se é hora dela voltar
Pela janela do carro
A cidade passa e é você
Ali na esquina
E é pelo rádio que vem
Ela toca e me toca
Te convido pra dançar
Proibir a saudade não se faz, menino
Dispensar a saudade é desatino