[Intro] G  G7  C  D7  Bm
        E7  Am  D  G

G
Nos períodos da lembrança
                Am
O sinal era o berro de algum guacho
                     C       D
Nos períodos da lembrança
                        G                   D
Meu professor era o campeiro mais borracho
                    G                             Am
O quadro era uma janela e o giz era um cal pra passar no arvoredo
                    C   D                       G
Meus livros era segredos bem guardados e escondiiiidos na lembrança
                    C                  Bm                E
Uniforme era uma pilcha bem surrada de tirar só no domingo
                           Am
E o meu transporte era um pingo
                      D                 G      G7
Que por manso se agradou de carregar uma criança

[Estribillo]

                  C
A escola era a fazenda onde o pai foi capataz
                Bm                      E
A diretora era dona onde tudo então mandava
                     Am                  D
Meus colegas, as crianças, moradoras do povoado
                        Dm                       G7
Meu professor era o campeiro que na lida me ensinava
                    C
O recreio era uma sesta, um mate amargo um palheiro
                   Bm                          E
Uma mão de prosa buena com os peões e as lavadeiras

                   Am                          D
A borracha que apagou as travessuras que eu repriso
                         C  D                        G
E a minha caneta era um guizo pra matéria da mangueira

[Solo] G7  C  Bm  E7
       Am  D  G  D

                         G                  Am
Sei que essa escola não tem um diploma pra tocar minha profissão
                     C  D                 G                D
E sei que esta faculdade serviu só para tocar vida de peão
                        G                      Am
Mas sei que na cidade existem faculdades e escolas de verdade
                      C                   D7                  G D7
Onde há classes e cadeiras na entidade e um professor pra ensinar
           G          C                        Bm               E
Mas se um dia eu me formar, só se for na faculdade mais campeira
                    Am            D                          G7
Porque nessa tal escola verdadeira não tem como um peão entrar

[Estribillo]

                  C
A escola era a fazenda onde o pai foi capataz
                Bm                      E
A diretora era dona onde tudo então mandava
                     Am                  D
Meus colegas, as crianças, moradoras do povoado
                        Dm                      G G7
Meu professor era o campeiro que na lida me ensinava
                    C
O recreio era uma sesta, um mate amargo um palheiro
                   Bm                          Em
Uma mão de prosa buena com os peões e as lavadeiras

                   Am                          D7
A borracha que apagou as travessuras que eu repriso
                         C  D                        G
E a minha caneta era um guizo pra matéria da mangueira

Declamando
C                    Cm                          G
 Era tão lindo esse tempo, eu aprendia o que eu queria
               A#m                   Am
 Passava noite, passava o dia numa emoção sem fim
                   D7                              G
 Com o meu laço bem armado pra curar algum terneiro
                               D            G
 E o elogio dos campeiros era o meu boletim