Intro 2x: A7+ - Eb° - D7+ - Dm6
A7+
Invernos não são mornos,
Eb°
são vermelhos na carne,
D7+ Dm6
são ferozes no abate.
A7+
Invernos não são santos,
Eb°
sempre haverá qualquer coisa
D 7+ E7/9
de pecado nos olhos nus,
E7/4
nas árvores despidas,
D7+
nos ombros curvados..
C#m7 C° Bm7
Nas roupas distraídas e pesadas,
E4 E7
nas dores corrompidas e desavisadas,
A7+ Eb°
Sempre haverá um inverno, uma poda
D7+
um inferno de olhos vermelhos implorando 2X
E7/9 E7/4
um azul de céu, qualquer coisa de mar...
( A7+ Eb° D7+ Dm6 )
(Repete-se a harmonia na segunda parte da música)
Invernos não são prantos
são sedentos nas noites
são marcados nas faces
Invernos serão tantos
Sempre haverá qualquer coisa
de sagrado nos ombros nus
nas ruas despidas,
nos dias curvados...
Nas roupas distraídas e pesadas,
nas dores corrompidas e desavisadas,
Sempre haverá um inverno, uma poda
um inferno de olhos vermelhos implorando 2X
um azul de céu, qualquer coisa de mar...
Uma densa vontade de ser vento,
no reencontro das coisas germinadas... germinadas
Sempre haverá um inverno, uma poda
um inferno de olhos vermelhos implorando 4X
um azul de céu, qualquer coisa de mar...