Quando caminho contra o vento
E as nuvens nublam meu horizonte
Percebo que não me espera o tempo
E a mudança não é quando, mas onde
Mas se espero o Sol e recebo trovões
Aprendo a dançar com a tempestade
Se não posso mudar os ventos
Reaprendo a voar
Se a estrada já vem traçada
Eu aprendo a desenhar
Cada queda me ensina a levantar
Como a água, a contornar
Já tentei gritar pro céu me ouvir
Mas ninguém parecia perceber
Foi então que aprendi que o silêncio
É o céu me dizendo: "Abra os olhos pra ver"
Ajoelhar não é desistir
O que vem do alto vai me redimir
Se os trovões me fazem tremer
No dono da tempestade eu vou crer
Pra sobreviver à tempestade
Do Pai dos trovões farei a vontade