[Intro] (Gm A7 Dm A7 Dm D7) Lindera ao passo velho do Toro Passo Desde os tempos da linha férrea Passando o bolicho do Gaiola A vida lá fora Vista do "Arroio do Fundo" Me cala fundo Quando apeio ali, na Cabanha Toro Passo Dm A7 Quando uma milonga fronteira, floreia grongueira, charlando distâncias de campo e de flor, por onde for Dm Um tempo novo abre os trabalhos, metendo cavalo, com o pinho nos braços fazendo um fiador, pra alguma dor! Dm Quando uma milonga marcada, Cutuca por nada mandando a palavra Bb7 A7 "Botá" no serviço a inspiração A vista do lombo do arreio Chuleia os "terneiro" A eguada, os "carneiro" Dm E a cuscada ovelheira no corredor! C7 Quando uma milonga buenaça Ponteia lindaça, fazendo fumaça F Pra um chibo estendido n'alguma cruz A7 A gente faz tudo que gosta Mas só quem se topa, termina na volta Dm D7 Deitado nas cordas, ouvindo um violão! Am Gm Então tá! C/G F Que tal fecha um mate, tocando pro gasto Bb7 E° Com a alma lavada, cheirando a pasto A7 Dm D7 Batendo na marca de um milongão Am Gm Então tá! C/G F Que tal quebra o cacho da cola dos planos Bb7 E° Largar a galope e a todo pano A7 Dm7 Matar a saudade de rir e chorar Milonga!!!milonga!