Am Dm
São vinte dias desde junho a noite é longa
G C
Atiço o fogo e o inverno já chegou
F Em Dm
Dedilho o pinho o cabresteando uma milonga
F E
Eu sou dos tauras que jamais encarangou
Am Dm
Preparo a alma pra enfrentar essa invernia
G C
Porque a carcaça o tempo já retemperou
F Em Dm
O coração ressolana de nostalgia
F E
Campeia a china que a lo largo se extraviou
A C#m
Nesta invernia, que noite bravia
G Bm E
A chuva judia a alma da gente
Dm A
O frio não abate o queixo que bate
Bm E
Pedindo um aparte pra um mate bem quente
A C#m
Nesta invernia, que noite bravia
G Bm E
A chuva judia a alma da gente
Dm Dm7 C#m
O frio não abate é o queixo que bate
Bm Bbm Am
Pedindo um aparte pra um mate bem quente
Am Dm
A inspiração que no meu peito ainda floresce
G C
Reporta versos pra os confins da madrugada
F Em Dm
Sobre a fumaça do braseiro que me aquece
F E
Abriga sonhos que colhi pelas estradas
Am Dm
Pouco me importa o minuano no meu rosto
G C
Pois todo ano me deparo com esse qüera
F Em Dm
Sepulto geadas de junho ao fim de agosto
F E
Pra colher flores no final da primavera
A C#m
Nesta invernia, que noite bravia
G Bm E
A chuva judia a alma da gente
Dm A
O frio não abate o queixo que bate
Bm E
Pedindo um aparte pra um mate bem quente
A C#m
Nesta invernia, que noite bravia
G Bm E
A chuva judia a alma da gente
Dm Dm7 C#m
O frio não abate é o queixo que bate
Bm Bbm Am
Pedindo um aparte pra um mate bem quente