Encantos silenciosos
São despertados
Quando a luz da lua beija o espelho d'água
No calabouços do fundo rio
Seres encantados, hei, hei, hei, hei
Despertam Yacuruna o senhor das águas
Malfazejo do reino submerso
Que aprisiona castiga, sentenciar
Escuridão que domina a mente do perverso
De todo humano que o desafia
(Yacuruna, Yacuruna)
Encantado que mora debaixo de rio
Invenção do imaginário
São almas gritando
Seu medo, em seus sonhos
Banzeiros em ciclos medonhos
Vem instigar criatura espirituosa
Ao anoitecer perturba quem fere a natureza
Guardião do império das águas em seu ritual
Sobrenatural, há quem não perdoa humana avareza
Yacuruna, o pesadelo das almas
Yacuruna, o senhor dos banzeiros
Yacuruna, o terror das águas
Dos desavisados homens canoeiros
Yacuruna, o pesadelo das almas
Yacuruna, o terror dos banzeiros
Yacuruna, o terror das águas
Dos desavisados homens canoeiros