No sul do Espírito Santo, a cidade desperta
Cachoeiro de Itapemirim, poesia que não fecha a porta
Nas ruas corre um rio antigo contando histórias sem fim
É o abraço do Itapemirim que me chama pra perto de mim
E no alto, o Itabira toca o céu, vigia o chão
É pedra, é sonho, é farol do meu coração
Ô Cachoeiro, capital secreta do mundo
Teu canto ecoa tão profundo
De Rubem Braga a Roberto Carlos, tua vida é canção
Cidade que embala meus dias na palma da mão
Sérgio Sampaio grita forte: Eu quero é botar meu bloco na rua
Raul Sampaio faz da alma seu berço, sua lua
E Anderson Freire leva fé pelas noites inteiras
Enquanto Newton Braga escreve luz nas manhãs brasileiras
Na memória da cidade, cada nome é uma estação
Carlos Imperial acende aplausos no palco da tradição
Ô Cachoeiro, capital secreta do mundo
Teu canto ecoa tão profundo
De Rubem Braga a Roberto Carlos, tua vida é canção
Cidade que embala meus dias na palma da mão
E quando a tarde cai na beira do rio
O vento sopra versos que só você ouviu
Entre pedras, lembranças e céu de anil
O amor por você nunca chega ao fim
Ô, Cachoeiro, capital secreta do mundo
Teu canto ecoa tão profundo
De Rubem Braga a Roberto Carlos, tua vida é canção
Cidade que embala meus dias na palma da mão
Ô, Cachoeiro, capital secreta do mundo
Teu brilho é simples, mas tão fundo
Do Itabira ao Itapemirim, és poesia que não tem fim
Cachoeiro, meu carinho é todo assim