É de se fuder, eu tô na deprê
Cadê, minha prê? Cadê?
Nesses dias turvos não quero viver
Não quero lazer, deixe-me ser démodé
É de se fuder, eu tô na deprê
Cadê, minha prê? Cadê?
Nesses dias turvos não quero viver
Não quero lazer, deixe-me ser démodé
Prometi nunca mais revisitar esse estágio
Só que não fui ágil e em tempo hábil houve um mau presságio
Fui fraco! Dei ouvido a vozes que nunca me ajudaram
Nunca me levantaram, só depreciaram
E eu aqui querendo emergir do fundo poço onde me encontro
Sei que fui tonto e já tive a ponto
De findar com essa vida mesquinha
Pois ninguém aguentaria meus prantos
Nas noites sozinho em meu canto
E agora entendi os casos que li e vi
As cartas que deixam antes de partir
Ninguém suporta a dor que bate a porta
E essa bomba cheia de pólvora
Uns acham lorota caralho ela vai explodir
Assim que se perde gente boa pra bad
Aquelas que fazem e não prometem
Metem o louco pois o socorro foi abafado em coro
Restou o choro, questionamento de onde errou no apoio
Só que a sós no sufoco dá tilt no coco
E era uma vez a história do outro
Eu só queria gritar, desabafar, ter alguém pra abraçar
Pra me pedir pra parar e mostrar
A dor que eu causo e posso causar
Você tem filha, rapá
Família, rapá
Amigo, rapá
E aí, qual que pá?! Hein?! E aí, qual que pá?
Eu cansei, há dias não durmo e a insônia me insulta de forma gratuita e ainda deserda
É de se fuder, eu tô na deprê
Cadê, minha prê? Cadê?
Nesses dias turvos não quero viver
Não quero lazer, deixe-me ser démodé
É de se fuder, eu tô na deprê
Cadê, minha prê? Cadê?
Nesses dias turvos não quero viver
Não quero lazer, deixe-me ser démodé