Um velho ancião que vinha andando na direção contrária
Pode sentir a dor tão abstrata tão latente
Tão malvada que sem se opor o nocauteou
Seus olhos quão vedados alambrados
Ancião determinado, não repara na razão
Pagar a conta com emoção é a lei do seu coração
Delineando o espaço sem cansaço
E na mão um lápis de cor rabisca o rumo sem a direção
Caminhando como que se ouvir seu pai gritar
Não se curve não se canse e não pense em descansar
Mas ainda assim os seus olhos não viam nada
Mas ainda assim os seus olhos não viam nada
Mas ainda assim os seus olhos não viam nada
Mas ainda assim os seus olhos não viam nada
Não havia sombra não havia um manto não havia nada
Não havia sombra não havia um manto não havia água
Mas o ancião não parava