[Intro] A D A D A D A D A7 Bm Eu fiz a maior proeza pras bandas do rio da morte A7 D Com outro caminhoneiro traquejado no transporte D7 G D Fui buscar uma vacada para o criador do norte A7 D Na chegada eu pressenti que era um dia de sorte A7 D A7 D Depois do embarque feito, só ficou um boi de corte A7 Bm O mestiço era bravo que até na sombra investia A7 D A filha do fazendeiro molhando os lábios, dizia D7 G D Eu nunca beijei ninguém,juro pela luz do dia A7 D Mas quem montar nesse boi e tirar a valentia A7 D A7 D Ganha meu primeiro beijo que darei com alegria A7 Bm Vendo a beleza da moça, meu sangue ferveu na veia A7 D Eu calcei um par de espora e passei a mão na peia D7 G D Peguei o mestiço à unha, rolei com ele na areia A7 D Enquanto ele esperneava, fui apertando a correia A7 D A7 D Mas quando sentei no lombo foi que eu vi a coisa feia A7 Bm O boi saltou a porteira no primeiro corcoveado A7 D Numa ladeira de pedras desceu pulando furtado D7 G D Saía língua de fogo, cheirava chifre queimado A7 D Quando os cascos do mestiço batiam no lajeado A7 D A7 D Parou berrando na espora, ajoelhando derrotado A7 Bm Pra cumprir sua promessa a moça veio ligeiro A7 D Me disse: Você provou ser peão e boiadeiro D7 G D Dos prêmios que vou lhe dar, o beijo é o primeiro A7 D Sua boca foi abrindo, seu olhar ficou morteiro A7 D A7 D Nessa hora eu acordei abraçando o travesseiro