Desigualdade
Desigualdade
A desigualdade aumenta, rende, gera lucro
Nas mãos de poderosos que não sabem o que é Cristo e o deixam em luto
Quando usam o Seu nome pra pregar algo dissoluto
Quando tiram do órfão e da viúva, afinal
Quando minha grama tá verde
Pra que vou olhar a do pessoal, se a minha é o principal?
Quando meu prato está cheio, é difícil olhar pro vazio do meu lado
Eu alimento a desigualdade
Quando não cubro um estômago faminto
Quando não mato a sede de uma boca
Quando não cubro ombros que tremem de frio
Quando abandono o enfermo no hospital
E o preso na prisão
Quando eu deixo de fazer o que Cristo fez
Abro espaço pro anticristo mais uma vez
Desigualdade
Desigualdade
Viver é tão fácil, Ele deixou claro
Amar quem me odeia
Abençoar quem me amaldiçoa
Dar a outra face
Alimentar o faminto
Saciar o sedento
Cobrir a nudez do próximo
Visitar o enfermo, o preso
Ajudar o órfão e a viúva
O jejum que agrada a Deus
Trazer Cristo novamente em gente, como humano
Porque humano Ele foi
E cuidou de cada um
Foi gente como a gente
E pela gente se entregou
Amou, andou, sofreu, chorou
Acabo com a desigualdade
Quando amo na mesma intensidade
Te protejo como gostaria
Te ajudo como me ajudaria
Te estendo a mão como estenderia a mim mesmo
Amo como Ele
Ando como Ele
Vivo como Ele
Esse é o Cristo que veio pra acabar com a desigualdade
E deixou o Seu legado
Paz, Ele é a paz
Ser humano, ser gente, ser graça, ser esperança
Para todo tipo de gente!