Nos Dias de Luta do Ira!, um espelho
Nas páginas de um livro, o primeiro conselho
Enquanto a cidade envelhecia lá fora
Minha alma buscava a sua própria aurora
E nesse refúgio, comecei a entender
Que o tempo perdido me fez florescer
Oh, anos oitenta, que saudade imensa
De heróis de mentira, de uma jura imensa
Bala de caramelo, doce magia
A cada episódio, uma nova alegria
Sem celular, o mundo era mais contente
E a nossa aventura, real e urgente
Ficou a lembrança, a fita rebobinada
De uma década de ouro, empoeirada
No coração, a certeza de quem viveu
Um tempo mágico que não se perdeu