[Intro] G D G Bm
A7 G D Em G D
D
Abro picadas no canto
G
Onde canto minhas certezas
D
Numa guitarra espanhola
G
E numa viola portuguesa!
D
Minha bugre selva - índia –
A7
Das três pátrias guaranys
G D
Onde um chamamé se entona
G A7
Como herança "guayaqui"!
G
Que meu canto é acalanto
D
Entre estradão e boiada
G
Com timbre de arreadores
Bm Bm A7
E colorações empoeiradas
G F#m Em D
Quando berrante e mugidos
A7
Se mesclam pelas jornadas!
G
Pois sou parte gaúcho
D
E parte pantaneiro
G
Com rio e selva nos olhos
D
De timbres "guaraniceros"!
Em F#m
Que "soy de una tierra roja"
G A7
Ante a amplidão "misionera"
Em F#m
- cantando um chamamé índio
G A7
Colhido em céu de fronteira
G D
Tocando um chamamé índio
A7 D D7
Na viola chamamecera!
( G D G A7 )
( G D Em Bm A7 )
( G F#m Em A7 )
D
Eu trago dentro do bojo
G
"Silbos" de aves em bandos
D
E pesares paraguaios
G
De estradas e contrabandos
D
Do mato grosso ao rio grande
A7
Das missões ao paraguay
G D
– minha viola traz sotaques
G A7
De bailes e sapukays!
G
E um chamamé "alza vuelo"
D
Pois seu timbre me consola
G
Quando corto estrada e rumo
Bm Bm A7
Com meu mundo na sacola
G F#m Em D
...Aprendendo – e pondo a vida –
A7
Nas cordas desta viola!
G
Pois sou parte gaúcho
D
E parte pantaneiro
G
Com rio e selva nos olhos
D
De timbres "guaraniceros"!
Em F#m
Que "soy de una tierra roja"
G A7
Ante a amplidão "misionera"
Em F#m
- cantando um chamamé índio
G A7
Colhido em céu de fronteira
G D
Tocando um chamamé índio
A7 D
Na viola chamamecera!