Oi bebê! Cê gosta de rosa? Preciso saber
Tenho uma coisa para você
A minha intenção é te dar prazer
Então passa lá em casa
Que hoje à noite é brasa
Não esqueça a mangueira pro fogo apagar
Pois a musa que vai incendiar
Você gosta de preto?
A cor do escurinho no quarto
Tu pode me pegar de jeito
A gente até faz um retrato mas deixa guardado
Quando der saudade
Dessa nossa sacanagem
Pega a foto e em minha homenagem
Faz coisas que eu sei que você faz
E que tal vermelho?
A cor da sua língua em meus seios
Depois da chupada no gelo
Saciando todos anseios, gemidos e medo
Medo de gostar, pois assim vai me viciar (vai me viciar)
Pois assim vai me viciar (me viciar)
Oi bebê, o rosa que eu gosto
Ele vem de você
A marca que eu deixo depois de bater
As costas arranhadas ao amanhecer
Se eu passo na sua casa
No quarto me espera molhada
Lembrando da noite passada
Tu gosta que puxo o cabelo, dou tapa na cara
Essa noite não perco por nada
Já se troca ou fica pelada
Todo dia desejo essa raba
Tô descendo fazendo fumaça
Hoje posso ficar até tarde
Te beijo e te faço massagem
Te mimo com chocolate
Te quero e sei que tu sabe
Meu tempo seca como as águas do sertão
A espera de um milagre ou de ambientação
Rega meu coração, brota amor da solidão
Remédio sem receita pra curar minha dicção
Mundo desmoronando, me sentindo cabisbaixo
Te conheci e percebi, é hora de mudar de hábito
Relacionamento também pode ser laico
Redirecionamento pro futuro mais estável
Cada um sabe o que faz, nem sempre o que diz
Saber fazer hematomas sem sumir a cicatriz
Vem ser minha atriz, assim nós condiz
Conduz a situação, um quer ver o outro feliz
Me beija agora não deixa pra depois
Amanhã pode ser tarde pra viver uma vida a dois
Festeja é a hora, te trago vinho e flores
Sei que cê gosta do verde, e de um look sem cores