A tua beleza, te enche, de vaidade
Quando mais nada te restar da mocidade
E tu que ris da força terna do carinho
Não terás se quer um ninho
Quando dispertar-te, o amor
A tua glória viverá
A existência de uma flor
Que se despetalam pelo chão
E a tua glória na beleza viverá
Enquanto não amas, e não sabes amar!
És como a flores, floridas no jardim
És desejada por amores sem fim
Com essa beleza, e essa vaidade
Sofrerás a mocidade
Humanizada em forma de mulher
E cantarei quando afinal chegar o outono
Do teu fastígio que tornou-me um sofredor
Porque sentindo a dor intensa do abandono
Verás a falta que nos faz um puro amor
És como a flores, floridas no jardim
És desejada por amores sem fim
Com essa beleza, e com essa vaidade
Sofrerás a mocidade
Humanizada em forma de mulher
E cantarei quando afinal chegar o outono
Do teu fastígio que tornou-me um sofredor
Porque sentindo a dor intensa do abandono
Verás a falta que nos faz um puro amor