Pela estrada, algum silêncio Volta e meia, ganha idioma E essa voz por temporona Vai compôr a tarde em fim São cascos, tocando a terra Ou qualquer tropa que berra Minguando o caminho assim ( E7 Am ) Volta e meia, na ramada B7 E De algum ranchito deste mundo Alguém suspira profundo Am Com o olhar sobre o rincão Gasta o fumo e gasta a hora Am7 Dm Pois não sabe ir campo à fora E7 Am Sem levar a solidão Gasta o fumo e gasta a hora Am7 Dm Pois não sabe ir campo à fora E7 Am Sem levar a solidão Os mansos presos na soga F E7 Vez em quando estão atentos A qualquer sopro de vento Am Que vá rindo no potreiro Não é cisma nem assombro Am7 Dm Quem jamais inchou o lombo E7 Am Volta e meia andar matreiro Não é cisma nem assombro Am7 Dm Quem jamais inchou o lombo E7 Am E7 A Volta e meia andar matreiro D Volta e meia algum crioulo E A Da querência mais florida D Cura as dores de outras lidas E A Encilhando num relance Am Am7 Dm E no más, mesmo negando E7 Vai pra o povoado assobiando Am Versitos do seu romance Am7 D E no más, mesmo negando E7 Vai pro povoado assobiando Am Versitos do seu romance ( E7 Am E7 Am Gm7 ) ( A Dm Am E7 Am ) As porteiras do Rincão B7 E Se fecham ao corredor É vazio o parador Já se encontra Am E sem rodeio Volta e meia o sol que arde Am7 Dm Judia e mostra que é tarde E7 Am Ver o rastro de onde veio Volta e meia o sol que arde Am7 Dm Judia e mostra que é tarde E7 Am Ver o rastro de onde veio Volta e meia nos galpões F E7 As cordeonas encontram os braços Vão extraviando pedaços Am Dos silêncios interiores É quase um canto antigo Am7 Dm Que renasce e ganha abrigo E7 Am Na alma dos tocadores É quase um canto antigo Am7 Dm Que renasce e ganha abrigo E7 Am E7 A Na alma dos tocadores D Volta e meia algum crioulo E A Da querência mais florida D Cura as dores de outras lidas E A Encilhando num relance Am Am7 Dm E no más, mesmo negando E7 Vai pra o povoado assobiando Am Versitos do seu romance Am7 D E no más, mesmo negando E7 Vai pro povoado assobiando Am Versitos do seu romance