De vez em quando bate a saudade
Da terra pátria onde nasci
Dos tempos idos de minha infância
Das aventuras que lá vivi
E nessas horas vem a certeza
Que a terra mãe não esquece seus filhos
Arrumo as malas, me largo pra estrada
Pra visitar meu Júlio de Castilhos
Terra gaúcha
Querência pátria que me viu crescer
Por onde ando levo teu nome
Faço convites pra te conhecer
Pampa serrana, tuas coxilhas
Retratam ciclos de nossa história
Teus largos campos ostentam feitos
Eternizados pela memória
Viajo no tempo, busco na alma
Momentos próprios que não são só meus
Vou ao encontro de um povo que amo
Na plenitude da graça de Deus
Em tuas praças, jardins de flores
São obras primas da natureza
E quem passeia nas avenidas
Prova de perto toda a beleza
Enquanto escrevo a vida passa
Nessas lembranças de amor sem fim
Sei que tu vais, meu Júlio de Castilhos
Guardar no tempo um pouco de mim