Na quietude, onde o vento cessa
Vejo teu rosto nas estrelas
Os dias em que andei com meu eu passado
Ecoam como sussurros nas constelações
Do tempo em que me ensinaste a viver
Do tempo que vieste me destruir mas o contrário fizeste
Enki-du, meu espelho, reflexo antigo
Sentirei tua falta além da imortalidade
Agora, em sombras, te deixo partir
O ciclo de ouro começou a se abrir
Despedida, meu amigo, meu eu passado
Que os ventos levem minha voz ao teu fado
Lembre-se, Gilgamesh, do que foste um dia
Entre o véu eterno, onde o tempo para
De ti Enkidu, me despeço, mas nunca me esqueço
Pois foste, quem me fez, florescer
E nas estrelas distantes, tua luz brilhará
Assim, te deixo com memórias imortais
Quebrando os laços que o destino nos selou
Minha voz se apaga na escuridão celestial
Mas a essência de Enki em mim permanecerá
Despedida, meu amigo, meu eu passado
Que os ventos levem minha voz ao teu fado
Lembre-se, Gilgamesh, do que foste um dia
Entre o véu eterno, onde o tempo para
De ti Enkidu, me despeço, mas nunca me esqueço
Pois foste, quem me fez, florescer
E nas estrelas distantes, tua luz brilhará