Em                 D
Soa a guitarra, num capão de mato
               Em
Tomando um trago, um payador cantava
     C             D
Era um bolicho, onde os militares
      Em         D
De vez em quando, por ali, paravam

Em                 D
E Martin Fierro, che com su guitarra
               Em
Hablava em viersos, com su rebeldia
       C               D
“Duras verdades”, que eram afrontas
       Em                D
E “com alto preço” ele pagaria!

     Em            D
Capturado pelos militares
           C          D
O “estaque­mento”, uma cruel tortura!
    Em              D
E o bravo gauchio, então soltou um grito
    C          D       Em
De bicho ferido a ecoar lonjuras!

Em            D
Sob um céu negro, prenúncio de guerra
   C              D     Em
Estremecia, até mesmo os bravos
  Em               D
Eram os índios, invadindo o forte
   C             D       Em 
Enfurecidos, sob seus cavalos

( Em  D  C  D )
( Em  D  C  D  Em )

     Em                    D
E Martin Fierro, foi por fim liberto
  C           D         Em
Por Sargento Cruz, que o perseguia
  Em             D
Ao precisar de mais aliados
     C         D         Em
Apostou "n'el Gaucho", por su valentia!

   C            G
Tornou-se imortal por sua bravura
   D            C      G
Da literatura para o mundo, enfim
     Em            D
E hoje, no peito de cada um de nós
  C         D         Em
Habitam a alma e a voz de um bravo Martin!

( Em  D  C  D )
( Em  D  C  D  Em )