Minha primeira paixão do dia
Só preciso de um segundo para amar
A minha taça está sempre vazia
E a minha valsa continua sem par
Mas no vaso que eu carrego essa agonia
Há um resto de paixão mal resolvida
Raiva, força, forca e fantasia
E não encontro uma saída
Mas se não fosse esse blues, essa bebida
Essa dor de facada na barriga
Essa dose de veneno e não me diga
Que tudo vai bem
Mas se eu te encontro parada numa esquina
Eu te arranco uma verdade minha querida
Meto o pé na consciência
E o dedo onde a decência
Não me deixa falar