G D7 G Bigode de bom tamanho, costeleta meia cara G D7 G Melena de Tapejara, da cor morena queimada G7 C D7 G Trazendo poeira de estrada misturada no suor G D7 G E um jeito de domador do chapéu da aba dobrada G D7 G Na Semana Farroupilha, eu saio na campereada G D7 G Recruto, na manada, uma tropilha de rima G7 C D7 G Encilho, pulo pra cima, dou um rechego na memória G D7 G Deixo cravado na história num dedilhado de esgrima G Em Am Por ser campeiro de fato, das lidas, conhecedor D7 G No lombo do corredor, onde branqueei as melenas G Em Am Eu venho cantando cenas de existências passageiras D7 G Golpeando as duas ilheiras da velha gaita pavena G D7 G Agora, por muitos anos, vai ventilar a existência G D7 G De quem passou na querência garroteando a madrugada G7 C D7 G Sovando lombo de estrada, tropeando e tomando trago G D7 G No alcatroam deste pago desta pampa colorada G D7 G E esses versos crioulos que têm tudo deste quera G D7 G Ficará nas primaveras, cruzando anos a fio G7 C D7 G Esta mão que lhe pariu, de repente, a terra come G D7 G Mas este verso, em meu nome, ficarão deste feitio G Em Am Por ser campeiro de fato, das lidas, conhecedor D7 G No lombo do corredor, onde branqueei as melenas G Em Am Eu venho cantando cenas de existências passageiras D7 G Golpeando as duas ilheiras da velha gaita pavena