Não, não preciso dessa mágoa
Toda água deve correr
E é tão bonito de ver
Cachoeira derramar
As emoções guardadas
As palavras correndo em velhas estradas
Descendo livres
Rio de lágrimas
Não, não preciso dessa culpa
Toda escolha é nobre
Toda reza ajuda
Pra sobreviver dos redemoinhos do coração
Não, não preciso dessa compreensão
Com o dedo que aponta
Meus erros são espelhos
Que te encaram os olhos
Te dão receio
Te mostram seu lado oculto
E te falam seus segredos
Todo o absurdo de um desencanto