Aquilo que foi dito foi escrito
Nas folhas verdes no cantar do rio
Na brisa fria e penetrante de uma despedida
Num barro escuro vitalino que modela a vida
Entre a luz e a linha reta que desenha o horizonte
E a curva, a linha triste que surgiu marcando a fronte
Eu vi
O esforço do poeta
Entre o peixe e o anzol
Eram bem vinte palavras
Girando ao redor do Sol
A luz do sete estrelo veio em terra
Comeu, bebeu dançou
Estremeceu a Lua e o Sol balanceou
A águas do mar ele ajuntou
A luz nessa terra pisou
Laiêra laraiê lara ieraiá
O mistério dessa vida é tão mais alto
E de propósito ele firma-se infinito
Para que sambando ele possa ser olhado
E de cada canto assim possa ser visto e lido
Da poeira ecoe o grito que sai de dentro do peito
Que cada canto possa cantar do seu jeito
Haha!
Da poeira ecoe que sai de dentro do peito
Que cada canto possa cantar do seu jeito
Eu vi
Eu falo a língua dos mistérios
Dos antigos ancestrais
Das ciências de pesqueira
A luz do sete estrelo veio em terra
Comeu, bebeu dançou
Estremeceu a Lua e o Sol balanceou
A águas do mar ele ajuntou
A luz nessa terra pisou
A luz do sete estrelo veio em terra
Comeu, bebeu dançou
Estremeceu a Lua e o Sol balanceou
A águas do mar ele ajuntou
A luz nessa terra pisou ê
Larara iá larararara iêrara iá