Anda tão sozinho quase sempre
Quase não fala com ninguém
Segue feliz na mesa de um bar
E na companhia do copo de cerveja
Ele brinda com a dor o amor que não quis ficar
Olhar perdido na lembrança
Do beijo que não volta mais
Cada gole é uma esperança
Que se afoga em lágrimas e paz
E o riso que finge alegria
É só saudade disfarçada de ironia
Brinda com a dor, com o amor que partiu
Entre a saudade e o vazio que o consumiu
No fundo do copo ele tenta esquecer
Mas o coração insiste em lembrar você
O garçom já sabe sua história
E serve a mesa como um ritual
Cada garrafa é uma memória
De um amor que virou final
Mas ele finge que está bem
Mesmo quando a alma grita: Vem
Brinda com a dor, com o amor que partiu
Entre a saudade e o vazio que o consumiu
No fundo do copo ele tenta esquecer
Mas o coração insiste em lembrar você
A noite cai e o bar se esvazia
Mas ele fica, fiel à melodia
Do amor que foi, da dor que é
De quem amou demais e perdeu a fé
Brinda com a dor, com o amor que partiu
Entre a saudade e o vazio que o consumiu
No fundo do copo ele tenta esquecer
Mas o coração, só quer você