Minhas unhas negras se confundem
Com a sua pele preta a sangrar
Poeira do espaço nos pés
Há um tempo ando descalço
Já que vão-se os dedos, ficam-se os aneis
O material é mais caro
E o tempo cada vez mais raro
E a vida tão dura e frágil
Quando a encontrei
Não me atrevi a perguntar o nome dela
Tocou em meu rosto com o seu olhar
Não me atrevi a perguntar o nome dela
Tocou em meu rosto com o seu olhar
Oh, mãe
Oh, mãe
Dona da noite, dona das trevas
Clareou as ruas
Cheia de dor, cheia de amor
Mistério transcendental
O medo some, a dor
Nem sei o nome dela
O amor, o amor, o amor
Por favor, o nome dela?
Cheia de dor, cheia de amor
Mistério transcendental
Cheia de dor, cheia de amor
Mistério transcendental
Qual é o nome dela?
Lua