Mamacita
Hoje vou deixar chorar
Precisando escorrer
Na hora de levantar
Pode crê que eu vou correr
Hoje vou deixar chorar
Precisando escorrer
Na hora de levantar
Pode crê que eu vou correr
Me sinto na introdução
Antagonista de um filme de ação
Protagonista da minha colisão
Fuga neblina
Dessa condição
Cigarra canta, que dança
Mama natura que encanta
Segura a pampa e balança
Salta na mata c'a santa
Reza da braba que canta
Salva pra doce criança
Pureza forte da branda
Letra da sorte tão franca
Preferi o adeus
Ao implora o bom dia
Poeta não sabe amar
Mas sabe fazer poesia
Poetas são Gabrielas
Nulheres da correria
Deus me deu o privilégio
Não deita a luz a dia
É que eu desejo a calmaria
De viver da minha correria
De só ter cachê na minha batida
Praia luxo se pá bohemia
Responder pra quem perguntaria
Qual do trampo?
Quantas horas fez por dia?
Namora com a minha poesia
Que sinergia
Hoje consigo
Viver conforme um sorriso
Chorando granizo
Telha de vidro
Não duvido dessa dadiva
Foram tempos difícil
Dificilmente alguém flagra
A volta pra casa
O fim da festa
O inicio das lágrimas
Páginas passadas
Bagunça na escrita
Algo me diz
Que ser feliz
É mais que ser ser feliz
Respirando tinta
Estudando a raiz
Tem dias que sim
Mente rebobina
Só queria bis
Universo em crise
Feito a giz
Não é coincidência
Porque eu sempre quis
No beat do Dukais
Falto você pra tá aqui
Leva minha paz
Só me deixa um fino
Me deixa mais lindo, quando vejo
Seu olhar sorrindo
Sereno, fugindo do limbo
Fugindo do limbo
Hoje vou deixar chorar
Precisando escorrer
Na hora de levantar
Pode crê que eu vou correr
Hoje vou deixar chorar
Precisando escorrer
Ba hora de levantar
Pode crê que eu vou correr