D G
A solidão fio de navalha...
D Bm Em7 A
É lâmina cortante num coração vazio
D G D Bm
Invade a alma feito as tardes frias nos velhos casarios
Em A A7
vida... frágil folha... que o outono leva enfim
D G D G
Nos Cataventos... Nos cataventos
D G
Pois vejo em cada rosto um medo cego
D F#m7+ Bm
Um olhar indiferente... uma esperança redimida
G Em7 A
Como se a sorte fosse vara de condão
D G
Mas sempre haverá em cada mão
A D F#m7+
A verdadeira e sã magia
Bm Em7
Que, embora acorrentada tece um novo dia
A G D G D
E faz a gente desejar cada momento... cada momento
C G
Se a solidão ... desavisada
C G
Invade e fere o peito do poeta
F E Am
O sentimento... em subita alquimia
F G A
Transforma essa tristeza em com... em alegria
D
Então vem cantar
G D F#m7+
Trazer à luz a nossa santa rebeldia
Bm G Em7
Cantar comigo o amor que a tanto se escondia
A A7 D G
Reaprender, num verso, a arte de sonhar
D
então vem cantar
G D F#m7+
Já não devemos a ninguém a nossa sorte
Bm Em7
Mesmo que a única certeza viva seja a morte
A
Só nos resta o alento... enfim
G D G D
De jamais estar... só